No Brasil, até janeiro de 2021, todos os cinemas devem adaptar suas salas para oferecer recursos de acessibilidade durante a exibição dos filmes. A diretriz é dada pela Lei de Inclusão da Pessoa com Deficiência, instituída em 2015. Mas contribuir para integrar esse público vai muito além de cumprir uma legislação. Por isso, desde 2018, a Bem Produtos e Serviços apoia o Festival de Cinema Acessível, iniciativa que tem como missão tornar as obras cinematográficas mais inclusivas para pessoas com deficiência visual e auditiva.
O projeto é realizado desde 2015 pela Som da Luz, empresa de Porto Alegre dedicada à promoção da acessibilidade por meio de técnicas de audiodescrição, janela de libras e legenda descritiva. “O festival permite que pessoas com e sem deficiências estejam juntas na sala de cinema. Assim, é criado um espaço de convívio equiparado. E isso é transformador”, explica Sidnei Schames, diretor da Som da Luz. A iniciativa, aliás, conta com a chancela da Unesco por seu ineditismo em nível mundial. Em 2017, foi lançada a edição kids do festival, com atrações infanto-juvenis exibidas em diversas cidades do interior gaúcho.
Em 2020, o festival foi prejudicado em razão da pandemia. Para compensar, a Bem organizou uma edição do Smart Talk (veja o box ao lado) dedicado às tecnologias assistidas. O evento ocorreu em outubro e contou com uma exibição (via Zoom) da animação Divertida Mente, em alusão ao Dia das Crianças.
A empresa apoia o Festival de Cinema Acessível por meio da Lei de Incentivo à Cultura, que permite a destinação de parte do Imposto de Renda (IR) a ações culturais. “A Bem é uma marca com foco no mercado, mas que olha para as pessoas acima de tudo”, complementa Sid.
Smart Talk
Um verdadeiro fórum de conhecimento na Bem
O bate-papo sobre cinema acessível foi a 38ª edição do Smart Talk, um projeto criado em 2019 pelo setor de Inovação da Bem. A iniciativa promove uma troca de conhecimento sobre temas diversos. As pautas já incluíram desde debates sobre a presença LGBTQI+ no mercado de trabalho até aulas de dança. “São ações que enriquecem o trabalho e a convivência dentro e fora da empresa”, explica Cecília Azevedo, analista de Inovação da Bem e diretora do Smart Talk.
Ela abraçou o projeto por acreditar na importância da inclusão. “Não quero apenas trabalhar, mas contribuir com alguma causa coletiva e estar num lugar que se importa com isso. Gosto mais de trabalhar aqui sabendo que a Bem ajuda essas causas”, destaca. A periodicidade do Smart Talk é variável. O evento começou de modo presencial e passou a ser realizado online para facilitar a participação dos colaboradores.
Publicado na 2ª edição da Revista 20/30. Baixe a versão digital aqui.