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A chave da evolução

Popularizado pelo Google, o OKR é um dos trunfos da Bem para garantir maior transparência de gestão e um acompanhamento constante dos resultados


Por Emanuel Neves
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por obile
Uso de OKR

O Planejamento Estratégico (PE) exerce um papel fundamental na condução do crescimento da Bem Promotora. A última versão, organizada em 2020, estabeleceu um período trianual (2021-23) e foi construída de modo online, com base na aplicação de metodologias ágeis. Uma delas tornou-se vital para metrificar de modo assertivo como está a evolução da empresa em suas diversas frentes. Trata-se do OKR, sigla em inglês para Objetivos e Resultados-Chave.

Famoso por pautar a gestão das empresas do Vale do Silício, o OKR estipula um processo em escala focado no atingimento das metas estratégicas. O primeiro passo é definir quais são esses objetivos. Depois, são criados resultados-chave práticos e mensuráveis. É a partir desses indicadores que a empresa consegue verificar se o objetivo está sendo realmente efetivado. “Isso reforça uma cultura de eficiência que deve ser implementada em toda a organização. Sem métricas claras, é mais difícil avançar”, explica Bruno Fronza, diretor administrativo financeiro da Bem.

Ciclos de melhoria

O OKR não determina metas apenas em nível macro: é possível estabelecer resultados-chave para departamentos ou mesmo para cada profissional. Daí o seu caráter universal em uma estrutura corporativa. Na Bem, por exemplo, os três níveis de liderança (superintendentes, gerentes e coordenadores) possuem objetivos semestrais. A avaliação da performance ocorre por meio dos resultados-chave do OKR. Quem consegue batê-los, de forma integral ou parcial, garante uma remuneração extra. Quando o índice não é atingido, o objetivo é revisto e realocado para o semestre seguinte.

O modelo ajuda a retirar a subjetividade sobre o mérito e garante um amplo engajamento no processo. Aqui, a coerência dos objetivos também é um ponto importante. Fronza reforça que cada meta deve estar alinhada ao PE. Assim, o trabalho poderá agregar valor à empresa e aos acionistas, seja no contexto presente ou futuro. “Por isso, não nos prendemos na realidade do momento. Sempre nos perguntamos o que queremos da Bem no futuro”, defende. Nesse sentido, o suporte da direção é vital.

Ao lado de Fronza, o diretor de Tecnologia e Inovação, Ricardo Nenê, e o CEO, Gustavo Fiuza, realizam lives periódicas para abordar o andamento da empresa. Eles também participam das reuniões de definição e avaliação de objetivos, que contam com representantes de todos os setores. Assim, as metas são estabelecidas em comum acordo com o time, conferindo uma profunda transparência ao processo. Essa abordagem holística assegura que todo o contexto da empresa esteja representado em sua visão de futuro.

O PE prevê revisões semestrais, que ocorrem nos meses de junho e dezembro. Na prática, porém, esse trabalho de recalibragem é contínuo. Um exemplo é o Gestão +, uma reunião quinzenal que debate novos desafios e soluções. Com isso, é possível observar se o planejamento se mantém alinhado ao cotidiano da empresa e ao mercado. “A ideia é sempre buscar uma aderência às necessidades e às prioridades de cada momento, projetando as adaptações necessárias”, explica Fronza. Ou seja, o PE não é apenas um norteador, mas uma estrutura viva no dia a dia da Bem.

Reinvenção constante

O OKR ganhou popularidade nos anos 2000, a partir do crescimento do Google. Mas o seu surgimento é bem mais antigo. O conceito foi criado pelo executivo Andy Grove, ex-presidente da Intel, na década de 1970. Flexível, o OKR não é um método fechado. O modelo pode ser adaptado às particularidades de cada empresa ou projeto.

Rodízio inteligente: plataforma DeskBee ajuda a dinamizar a retomada do trabalho presencial na Bem

A era do trabalho híbrido da Bem começou em maio de 2022, com a reabertura do escritório do Rio de Janeiro. Em agosto, foi a vez de Porto Alegre receber a equipe. Ambas as sedes passaram por adequações para esse novo momento. Uma das mudanças foi a otimização de espaços compartilhados, em razão do rodízio dos colaboradores. Eles podem atuar de modo presencial por até dois dias na semana. Não há uma frequência mínima obrigatória.

Concatenar o fluxo de utilização do espaço foi um dos desafios encontrados pela Bem. E essa missão ficou facilitada a partir da adoção da plataforma DeskBee. A ferramenta disponibiliza um sistema de check-in. Primeiro, o colaborador reserva o lugar no aplicativo. Depois, confirma a presença por meio dos QR Codes disponibilizados nas mesas.

O Deskbee também permite que o usuário veja as características do lugar escolhido, como tipo de cadeira, monitor e localização. A plataforma, aliás, é personalizada para a Bem. Os ambientes foram configurados com base na planta dos escritórios. “A ferramenta evita a sobreposição de lugares e nos possibilita um controle maior dos dados referentes a essa ocupação”, explica Cesare da Rocha gerente de RH da Bem.

As informações fornecidas pela plataforma vão ajudar a Bem a projetar melhorias nos escritórios, a partir do padrão de utilização dos colaboradores. Daí a importância do check-in. “A ideia é termos sempre um ambiente bonito e aprazível, que atraia as pessoas”, confirma Cesare. Além das mesas, o Deskbee inclui a reserva de salas de reunião e vagas na garagem.

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