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Entenda o open insurance


Por Leonardo Pujol
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por bem2030

A concorrência no mercado de seguros vai aumentar. A Superintendência de Seguros Privados (Susep), que regula o setor, promete para 15 de dezembro de 2021 o lançamento do open insurance. Através do mecanismo, as empresas terão acesso a informações que hoje estão concentradas nas mãos de grandes grupos. A medida tende a aumentar o leque de opções de produtos e reduzir custos ao consumidor. Espera-se que a flexibilização regulatória confira maior maturidade ao segmento – abrindo espaço para uma segunda onda de insurtechs no Brasil. Empreendedores e investidores, inclusive, comparam o momento ao boom das fintechs, que iniciou há quase uma década. Entenda as principais mudanças: 

O que é o open insurance  

Trata-se de uma versão do open banking aplicada ao mercado segurador. Também chamado de “Sistema de Seguros Aberto”, ele operacionaliza e padroniza o compartilhamento de dados e serviços por meio da abertura e integração de sistemas, com maiores níveis de privacidade e segurança. 

Integração  

A ideia é que o open insurance seja interoperável com o open banking – que já prevê, para dezembro de 2021, a entrada de segmentos como seguros, previdência e investimentos. Essa integração vem sendo chamada de “open finance”. 

Como funciona 

Como no open banking, os dados pertencem aos clientes. Portanto, somente eles autorizam o compartilhamento das informações com outras sociedades seguradoras, de capitalização, entidades abertas de previdência complementar ou terceiros. Por exemplo: se o cliente aceitar, seus dados guardados pela seguradora X poderão ser pesquisados pela seguradora Y – ou outra empresa autorizada a atuar com seguros. O objetivo do acesso é oferecer um produto concorrente, melhor ou mais barato. A medida deve ampliar a inclusão financeira a pessoas não-bancarizadas. 

Quem participa  

Os grandes grupos de seguros são obrigados a participar do open insurance. Eles abrirão os próprios dados a partir da primeira fase de implementação do sistema. Novas empresas e insurtechs participam apenas se desejarem. Uma vez dentro do open insurance, contudo, também são obrigadas a compartilhar seus dados – e os dos clientes que derem consentimento.

Implementação  

Como no open banking, a implementação do open insurance será escalonada. Serão três fases. 

  1. OPEN DATA: dezembro de 2021 a junho de 2022 

Compartilhamento público de dados das seguradoras, o que inclui canais de atendimento, produtos disponíveis, preços médios e condições. 

  1. COMPARTILHAMENTO DE DADOS PESSOAIS: setembro de 2022 a junho de 2023 

As empresas ganham acesso a dados específicos de cada pessoa referentes a seguros e previdência, desde que haja consentimento do cliente. 

  1. SERVIÇOS: dezembro de 2021 a dezembro de 2022 

É aqui que as participantes do open insurance efetivam serviços como acesso, modificações, resgate e portabilidade e aviso de sinistros. 

BENEFÍCIOS 

  • Melhor experiência ao consumidor  
  • Consolidação da vida financeira do cliente  
  • Inclusão de pessoas no segmento  
  • Criação de novos produtos, como comparadores e marketplaces  
  • Opções de seguro a preços mais competitivos  
  • Acesso simplificado aos serviços por meios digitais 

 

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